segunda-feira, 25 de junho de 2012

A Grande Guerra entre os Deuses e os Titãs

Depois que Cronos, o mais jovem dos Titãs, mutilou seu pai, Urano, e tomou seu lugar no trono do universo, casou-se com a Titânide Réia e teve seis filhos, os deuses Zeus, Poseidon, Hades, Hera, Héstia e Deméter. Como um oráculo havia lhe profetizado que um de seus filhos o destronaria, eles os devorava à medida que nasciam. Entretanto, quando Zeus nasceu, Réia o entregou as ninfas, e, em seu lugar,deu uma pedra para o marido devorar.
Então, já adulto, Zeus se disfarça e entrega uma poção a Cronos, que o faz vomitar seus irmãos e irmãs, já adultos. Apoiado por seus irmãos, irmãs, pelos Ciclopes(que fizeram os raios de Zeus, o tridente de Poseidon e o elmo de Hades) e pelos Hecatônquiros(Gigantes com 100 braços e 50 cabeças), Zeus começou a Titanomaquia(Guerra dos Deuses contra os Titãs). Nem todos os Titãs apoiaram Cronos nessa Batalha. Foram eles: Oceano, Tétis, Mnemósine, Prometeu e Têmis.
No primeiro ataque, Zeus no topo do monte olimpo joga um raio mortal nos titãs nesse momento todo o planeta treme. De um lado os Hecatônquiros arrancando pedras da montanha e jogando nos titãs. E de outro os titãs lutando com os demais deuses. Depois de anos de guerra, os olimpianos já estavam chegando na vitória, mas os titãs usam sua ultima arma ao seu dispor, das profundezas do tártaro sai uma besta colossal e sombria, Tifón, uma criatura extremamente forte que desafia Zeus, um ultimo desafio para os deuses reinar o universo. Horas se passaram de luta entre Tifón e Zeus, Zeus domina a luta e com um raio muito forte, acerta Tifón, que cai de novo nas profundezas no tártaro, então Zeus se torna o rei do universo.
Depois de vencerem, os Deuses Olimpianos esquartejam Cronos com sua foice, jogam seus restos mortais no Tártaro e banem os Titãs que ajudaram Cronos na guerra para o Tártaro também. A Guerra entre os Deuses e os Titãs durou dez anos.
Depois disso, a Terra foi divida entre os Três Grandes Deuses, Zeus, Poseidon e Hades. Zeus ficou com o céu e a terra, Poseidon com os mares e Hades ficou com o submundo e tudo que fica debaixo da terra.
Zeus lutando contra Cronos

Fontes:
Civita, Roberto, Dicionário de Mitologia Greco-Romana, Editora Abril S.A. Cultural e Industrial, São Paulo, 1973.

domingo, 24 de junho de 2012


Deus da guerra

Deus da guerra e filho de Zeus, rei dos deuses, e sua esposa Hera. Os romanos o identificaram com Marte, também um deus da guerra. 
Ares, sanguinário e agressivo, personificava a natureza brutal da guerra. Era impopular tanto com os deuses quanto com os humanos. Entre as divindades associadas com Ares estavam sua mulher Afrodite, deusa do amor, e divindades menos importantes, como Deimos (o Temor) e Fobos (o Tumulto), que o acompanhavam em batalha. A adoração de Ares, que se acredita terem origem na Trácia, não se estendia a toda a antiga Grécia, e onde existiu, não tinha importância social ou moral. Ares era uma divindade ancestral de Tebas e tinha um templo em Atenas, aos pés do Areopago, ou Colina de Ares.
Geralmente retratado com uma lança, a arma preferida dos hoplitas gregos, era alto e bonito, porém vaidoso e cruel. Ele se preocupava com guerras e batalhas, entrava rapidamente em uma briga, festejava o derramamento de sangue e não se importava com quem perdia ou ganhava.
Lutava a pé ou num carro puxado por cavalos, às vezes em companhia dos filhos que teve com Afrodite: Deimos (o Medo) e Fobos (o Terror), e outras vezes com sua irmã Éris (a Discórdia).
Segundo a mitologia, foi vencido em várias ocasiões. Os Aloídas o derrotaram e o encerraram numa urna de bronze durante 13 meses.
Segundo o V canto da Ilíada, o herói Diomedes, ajudado pela astuta Atena, conseguiu ferir Ares, que se refugiou no Olimpo.
Ares manteve constantes aventuras amorosas com mulheres mortais, de que resultaram seus filhos Alcipe, Ascálafo e Flégias, entre outros.
Seus amores com Afrodite foram descobertos pelo marido desta, Hefesto, que envolveu astutamente os amantes numa rede para levá-los ante o soberano juízo dos deuses e assim demonstrar a traição. Em Roma, com o nome de Marte, recebeu maior veneração que entre os gregos, sobretudo por parte das legiões romanas.